
Com uma já longa e internacional carreira, que inclui três participações na Bienal de Veneza, António Ole é um dos mais reconhecidos e multifacetados artistas contemporâneos angolanos. A sua obra estende-se da escultura à instalação, da pintura e colagem ao desenho, da fotografia ao filme. Sempre em diálogo com a cidade, em particular Luanda, onde nasceu em 1951 e onde vive atualmente, depois da passagem por Los Angeles, onde estudou e realizou a sua primeira exposição internacional no Museum of African American Art, iniciando uma reflexão sobre a escravatura e o colonialismo, e por galerias e museus de todo o mundo.
A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, dedica-lhe uma exposição retrospectiva, com inauguração no dia 17 de setembro, que estará patente até 9 de janeiro de 2017. A ainda relativamente desconhecida filmografia do artista será um dos destaques da mostra.
Horário: das 10h00 às 18h00. Encerra às terças, 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.
Entrada: 5 euros